Medicina Energética

Criada por volta de 2900 a.C., pelo imperador chinês Fu-Hsi, e estudada cientificamente pelo médico Chi-Pu, então ministro da Saúde da China, cuja pesquisa foi patrocinada pelo imperador amarelo, Huang-Ti, por volta de 2674 a.C., “a medicina energética, segundo o médico Patrick Veret, é uma janela para a medicina do amanhã. Trata-se de uma prática que não causa danos ao organismo humano e que se adapta a qualquer escola, sendo capaz de socorrer o indivíduo através de estímulos de suas defesas naturais sobre os pontos de energia vital sem agredir o organismo como fazem drogas farmacológicas”.

Considerando que o corpo humano é influenciado ou alimentado por três tipos de energia: a vital, que é produzida pelos alimentos que ingerimos e pelo ar que respiramos; a telúrica, que é produzida pela terra; e a cósmica, que é produzida pelos raios solares. A medicina energética estuda os organismos vivos e o funcionamento de cada víscera da nossa constituição medindo os desequilíbrios energéticos que porventura possam existir em nosso ser. Esse desequilíbrio energético é o que causa enfermidades, e o seu reequilíbrio contribui para a obtenção da cura completa. Isto só é possível mediante uma mudança nos hábitos alimentares.

A escritora norte-americana Ellen G. White, no seu livro “Conselhos Sobre Regime Alimentar”, págs. 17-19, revela que “Deus, com seu próprio dedo, assim como fez com a lei moral dos dez mandamentos, estabeleceu sobre cada nervo, em cada músculo e em cada faculdade que confiou ao homem as leis físicas. Cada lei governadora da máquina (corpo) humana deve ser considerada tão divina na origem, caráter e importância como a Palavra de Deus. Os que transgridem as leis naturais em seu organismo físico estarão inclinados a violar a lei de Deus que foi proferida no Sinai. Os que condescendem com qualquer espécie de intemperança, seja no comer, seja no beber, enfraquecem as faculdades morais. A maioria das enfermidades que a família humana tem padecido e continua padecendo tem sua origem na ignorância das próprias leis orgânicas, e quando alquebrados e debilitados (pela violação das leis físicas) no corpo e na mente, vão em busca do médico e enchem-se de drogas até morrer (com o sangue intoxicado)”.

O nosso corpo é propriedade de Deus e, portanto, no Juízo Final não estaremos livres de responder perante Deus por nossos hábitos e práticas.

Interessante como fomos formados na pessoa de Adão: o nosso Criador colheu madeira e formou um esqueleto; depois de formar os ossos, utilizou fogo e raízes de certa árvore para formação dos nervos e tendões que dão sustentação aos músculos, além de uma certa porção de água do mar e clorofila dos vegetais para a formação do sangue, e barro, para a formação da carne. Depois de utilizar esses quatro elementos que fazem parte do pó da terra, Deus energizou o corpo que Ele formou, com um sopro nas narinas do primeiro homem, e este passou a ser “alma vivente” (Gen.2:7).

O ser humano é parte da Natureza, composto dos cinco elementos que formam a Terra: madeira, barro, água, fogo e ar. Além destes elementos, o Criador do homem utilizou a gordura de peixes (ômega 3) para a formação do cérebro.

O corpo humano é como uma antena que capta as três energias já citadas. Elas beneficiam todos os órgãos internos circulando por todo o corpo através de linhas mestras que os chineses chamam de “meridianos”. Comer alimentos antinaturais e me excesso causam desequilíbrio da energia vital e, conseqüentemente, o aparecimento de tumores e outras doenças crônicas e degenerativas. Deixar de receber a luz solar reduz a energia cósmica e, como conseqüência, a pele fica anêmica, os ossos enfraquecidos, os pulmões, o sistema nervoso e os órgãos digestivos sujeitos a enfermidades frias, como tuberculose, gripes, resfriados, bronquites etc. Evitar andar descalço na grama ou areia molhada desequilibra a energia telúrica e, como resultado, surgem as chamadas “doenças da civilização”, entre elas o estresse, a ansiedade, a angústia, a neurastenia, a depressão e a esquizofrenia.

Os desequilíbrios energéticos são combatidos pelo uso da acupuntura, da massoterapia, da acupressura, como também pelo uso do Do-In, Shiatsu, Tui-Na, osteopatia, moxabustão, além do uso de argila, água na forma de hidroterapia e alimentação. São estes os métodos que fazem parte da medicina energética. Enfim, só existem oito remédios deixados por Deus para a cura de todos os males que afligem a humanidade, dentre eles está a inteira confiança no poder de Deus, pois Ele é o único que tem poder para curar tanto o corpo quanto a alma e o espírito. (Wilson Dias – CRT 23.553)